Search

Método de Ensino

Aprendizagem e método Ativo de Ensino

Todo o sistema de ensino da Unilogos é baseado na Educação Ativa. Ao invés de simplesmente apresentar problemas para novas propostas de solução, em acasos que envolvam as matérias, como no PBL, pautaremos nosso sistema de ensino no tripé da educação ativa globalizada:

Estudo, Reflexão e Produção

“O principal objetivo da educação é criar pessoas capazes de fazer coisas novas e não simplesmente repetir o que outras gerações fizeram.” — Jean Piaget

Com base em Piaget podemos compreender a necessidade de formar, desde já, uma mente voltada para a pesquisa, para além do sistema passivo de estudo.

Todo o processo de estudo tem 3 bases – Metodologia Ativa

O Estudante deve organizar sua mente em um fluxo de aprendizagem que o conduz para fora do processo “passivo” de ensino, assumindo o protagonismo de sua construção de capital intelectual:

ESTUDO

O estudo é considerado o ato, processo de estudar; aplicação da inteligência para compreender algo que se desconhece ou de que se tem pouco conhecimento.

Nesta metodologia o estudante deve ler o material indicado sem a influência do pensamento de um professor ou tutor, para que possa ir com sucesso para o 2º pilar metodológico.

É recomendável que o estudante busque desenvolver sua capacidade autodidata lendo opiniões diversificadas sobre o tema de estudo.

Para isso deve usar todo o tipo de pesquisa que estiver a seu alcance.

REFLEXÃO

A reflexão é considerada a ação ou efeito de refletir, de se desviar da direção original. Meditação, pensamento ou análise detalhada sobre um assunto, sobre si próprio ou sobre algum problema ou sentimento.

A reflexão é atributo e pilar fundamental deste processo de aquisição de conhecimento.

Somente com reflexão saímos da esfera de leitores para a esfera de estudiosos.

Para cada tema proposta, após o devido estudo, é preciso se refletir sobre as opiniões e com isso formar sua própria forma de entender e expor tal entendimento.

PRODUÇÃO

A produção pode ser considerada a maneira como se saber-fazer-poder ciência; é a base para o desenvolvimento e a superação das barreiras intelectuais, a vitória de um indivíduo por sob a dependência de um pensamento dito como formado, assim como sua contribuição para a ciência de países e regiões de um mesmo país; é o veículo para a melhoria da qualidade de vida dos habitantes de um país.

A produção não é somente o que se transfere para o papel, mas também aquilo que se constrói em si mesmo, como parte do meio onde vive e do ser que é.

Esse pilar é formado através da soma dos dois pilares anteriores.

Em alguns cursos utilizaremos a Educação Ativa aplicando o método PBL, em outros casos trabalhamos com a metodologia baseada em produção com foco em pesquisa supervisionada.

Todo o processo de evolução do estudante poderá ser publicado em diversas revistas científicas conveniadas a LUI.

Nosso método de ensino tem contribuído consideravelmente com a comunidade científica e demonstra a formação de uma mente verdadeiramente crítica e capaz de transferir seus pensamentos e conhecimentos para o papel, eternizando e ampliando o saber.

A Grande maioria dos nossos cursos contam com seminários de pesquisa e com a apresentação de trabalhos / palestras com foco na exposição de críticas e possíveis soluções para problemas sociais, humanitários, científicos e dogmáticos.

Os mestres e doutores da LUI são preparados para atuar com uma visão 360º propondo soluções fundamentadas na eficácia e eficiência em seus processos técnico-profissionais.

Mesmo possuindo projetos pedagógicos padronizados nossa metodologia visa estimular a protagonização do ensino de forma multi e interdisciplinar.

Inteligência Educacional é nossa meta!

Nossa Metodologia e os Desafios atuais

Um dos maiores desafios de uma Academia de Ensino é criar mecanismos que visam impedir a mecanização do ensino, transformando-o em verdadeira aprendizagem.

Quando falamos em aprendizagem estamos nos referindo a busca de uma autonomia na construção do conhecimento. É certo que o modelo passivo de ensino com aulas já não traz os resultados esperados a muito tempo.

Adotar de forma completa as metodologias que são aplicadas em outras escolas (cultura, sociedade e educação) é sempre muito complexo, já que a maneira de aprender difere de povo a povo.

Através de nossa abordagem metodológica, o pesquisador desenvolve de maneira crítica suas próprias subjetividades e concepções de conhecimento.”

A Escola da Ponte (Portugal) é um exemplo de mudança desse paradigma e um excelente incentivo para modificar nossa forma de ver a metodologia.

Com um ensino baseado no incentivo à autonomia, a Escola da Ponte não divide os alunos em séries ou turmas. Lá, eles formam grupos de acordo com seus interesses para desenvolver projetos. Cada estudante passa por três núcleos conforme vai tornando-se mais autônomo: iniciação, consolidação e aprofundamento. Enquanto no primeiro nível cada aluno requer mais tutoria, no último ele próprio gerencia suas atividades. O sistema de disciplinas também é diferente. As matérias tradicionais dão lugar a dimensões: linguística, lógico-matemática, naturalista, identitária, artística e pessoal e social. O objetivo do curso é trazer para os brasileiros uma possibilidade de conhecer melhor como as metodologias alternativas da Escola da Ponte funcionam e incentivar que algumas estratégias sejam adaptadas ao contexto brasileiro.

Uma das maiores autoridades neste assunto se chama Dr. José Pacheco, ele esteve presente em um de nossos seminários. Não aplicamos completamente a metodologia “da ponte” mas usamos uma metodologia hibrida chama de “curadoria de conhecimento”, que se assemelha a busca de autonomia e da construção da criticidade, tão necessárias a formação dos novos profissionais.

O termo “Curadoria de Conhecimento” (Registro No. DA-2022-019059)  foi inicialmente mencionado em 2017  pelo Sociólogo Tulio Custódio. Denominamos Curadoria de Conhecimento o processo de facilitar a disseminação e a criação de conhecimento. O termo “curadoria de conhecimento” surgiu como uma evolução natural da curadoria de conteúdo, refletindo a ênfase na gestão não apenas de informações, mas do conhecimento gerado a partir dessas informações 

O referido termo ganhou espaço e é aplicado em vários locais, até mesmo em empresas de consultoria, exemplo: https://cmm.art.br/curadoria-de-conhecimento e https://alexbretas11.medium.com. 

Longe da propriedade do termo, nossa aplicação metodologica é direcionada aos três pilares mencionados acima. 

“Do mesmo modo, observa-se que a curadoria de conhecimento pode se tornar um caminho efetivo, no sentido de um letramento do espaço-tempo da cultura digital, considerando que através dela permite-se aos pesquisadores a seleção de contribuições atreladas, intrinsecamente à prática da docência. Pode-se dizer que a relação entre prática de pesquisa e prática docente, permite-nos construir conhecimentos cada vez mais objetivos no que diz respeito às leituras das realidades que são levantadas pelas narrativas docentes, pois se articulam à prática profissional e à formação da docência no contexto da Educação Básica e da Educação Superior. Nesse sentido, Fofonca e Camas (2019) destacam o desenvolvimento de pesquisas sobre a curadoria de conhecimento, na formação de pesquisadores que atuam na Educação Básica acabam por estabelecer vínculos específicos entre as pesquisas educacionais que, até então tinham fins acadêmicos, objetos contextuais e, assertivamente, críticos da realidade educacional. Cabe, diante disso, destacar que a pesquisa científica educacional, delineada nas dimensões da curadoria de conhecimento pode produzir novos sentidos para aquilo que já foi dito ou trabalhados de alguma forma, mas que algumas vezes, estava distante da realidade para que houvesse o devido sentido, a devida compreensão. (FOFONCA)”


Referência:
 FOFONCA, E. FISCHER, M. A Curadoria de Conhecimento na EaD: desafios e novas perspectivas de pesquisa e metodologia on-line na formação de professores. In. Educação a Distância e Tecnologias Digitais. Curitiba: Editora Prismas, 2017.

Fofonca, E., & Camas, N. P. V. (1). A curadoria de conhecimento em ambiências imersivas e os processos formativos de professores da educação básica com metodologias inovadoras. REVISTA INTERSABERES, 14(31), 7-19. https://doi.org/10.22169/ri.v14i31.1596 

“Aula é um dispositivo pedagógico do século 19 que não faz mais sentido hoje. A formação que temos pertence ao paradigma da instrução, quando deveríamos nos guiar pelo paradigma da aprendizagem e até pelo paradigma da comunicação. Em vez de aulas, deveríamos ter oficinas, círculo de estudos, projeto de formação, tertúlia… por que não?” (PACHECO)

Link da Matéria: https://revistaensinosuperior.com.br/jose-pacheco-aula-nao-ensina/

Link da Revista Intersaberes (Curadoria de Conhecimento): https://revistas.uninter.com/intersaberes/index.php/revista/article/view/7

Entrevista com Dr. José Pacheco: https://www.youtube.com/watch?v=rcH8YXGDeB8

Aula, fato ou mito? | José Pacheco | TEDxPassoFundo: https://www.youtube.com/watch?v=cYrgbptYcho

Matéria sobre o tema: https://revistaeducacao.com.br/2020/08/25/jose-pacheco-nova-educacao/

Quando nos referimos a “Aula”, existem dezenas de tipos de “aulas”, elas podem ser:

  • Colóquio
  • Seminário
  • Aula expositiva clássica
  • Aula dialogada (dialógica)
  • Aula magistral
  • Aula de demonstração
  • Aula prática

A aula que tem como preletor um doutor especialista de área é considerada uma aula magistral, o que muitas das vezes ocorre na UniLogos através dos seminários de Educação. Esses seminários ocorrem, normalmente duas vezes por ano.

Nossa metologia tem resultado em excelentes resultados, novas e ineditas publicações e em uma verdadeira formação do pesquisador, tão essencial atualmente. Os cursos cujo objetivo é formar o pesquisador não possuem aulas disciplinares, são norteados pelo sistema de: ESTUDO, REFLEXÃO E PRODUÇÃO. Sempre de forma orientada pelo professores de cada pasta e seus tutores.

Em alguns cursos adotamos o Sistema P.B.L.

Sete etapas para o desenvolvimento de P.B.L.

  1. leitura do problema, identificação e esclarecimento de termos desconhecidos;
  2. identificação dos problemas propostos pelo enunciado;
  3. suposições explicativas para os problemas identificados na etapa anterior (os alunos usarão essa etapa do conhecimento disponível sobre o assunto)
  4. Resumo das suposições;
  5. Formulação de objetivos de aprendizagem (esta é a identificação do que o estudante deve estudar para aprofundar o conhecimento incompleto formulado nas hipóteses explicativas);
  6. Estudo individual das questões levantadas nos objetivos de aprendizagem;
  7. Retorne ao tutorial do grupo para revisão do problema que enfrenta o novo conhecimento adquirido no estudo anterior.

Por que usamos a metodologia ativa?

Nosso sistema de avaliação é dedicado a medir o potencial de cada um de acordo com a metodologia ativa de ensino. Desta forma, nosso sistema de pontuação é conceitual. 

Sistema de Avaliação:

A = 4.00
B = 3.00
C = 2.00
D = 1.00
F = 0.00

Patrícia Lins e Silva: Graduação em Pedagogia pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras (1975), em São Paulo. Cursou, também, as Faculdades de Ciências Sociais (UFRJ), Biologia (USU), Letras (USP) e Filosofia PUC). Mestrado em Filosofia da Educacão no IESAE, da FGV, sem defesa de tese. Especialização em Psicogênese da Língua escrita, com Dra. Emilia Ferreiro  argentina, em curso de 7 dias, 1980, no 1o Congresso Internacional Piagetiano. Especializacão em Psicogênese e História da Ciência, com Doutor Rolando Garcia, argentino, curso intensivo de 7 dias, no 2o Congresso Internacional Piagetiano. Apresentação do tema Matemática é Vida no Congresso de Educação Construtivista, em 2006, no Congresso da Association For Constructivist Teaching ACT, em Chicago, Illinois. Em 2010 lançou o livro “Inteligência se aprende”, pela editora Casa da Palavra.

https://lattes.cnpq.br/3752604126268350

Professor Jose Pacheco: Idealizador da Escola da Ponte em Portugal sua experiência como educador e pesquisador o levou a formatar uma metodologia alternativa que foi capaz de criar uma escola sem aulas, turmas ou provas; o sucesso de seu modelo de ensino que vem sendo inspiração mundial há 40 anos revolucionou o papel de Portugal no cenário da pedagogia mundial; é reconhecido internacionalmente como a maior referência em termos de inovação em educação.
Via Wikipedia

Como transmitimos Seminários, Eventos e Apresentações

Na transmissão dos seminários, congressos, eventos e apresentações utilizamos plataformas consagradas, como GoToMeetingGoogle Meeting, StreamYard e GVO.

Posteriormente, o conteúdo é disponibilizado em exclusivo ambiente de aprendizagem baseado no Moodle.